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Porto das Lajes ameaça Encontro das Águas em Manaus

Encontro das águas em Manaus | Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real

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27 Abril 2021

 

"A ruptura do equilíbrio natural provocada pelo almejado progresso visa produzir lucro para as grandes empresas, ignorando a complexidade do ecossistema e expressando uma completa indiferença em relação ao bem-estar e a qualidade de vida, principalmente das populações mais pobres", alerta Sandoval Alves Rocha, sociólogo, padre jesuíta, membro do Fórum das Águas e assessor do Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental – SARES, professor do PPG em Ciências Sociais da Unisinos.

 

Eis o artigo.

 

Ontem, 23 de abril, o Fórum das Águas de Manaus, entidade formada por representantes de Movimentos Sociais, Associações, Coletivos e Organizações Não governamentais interessadas na gestão das águas, se reuniu com o Secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas Eduardo Costa Taveira, visando manifestar sua oposição à forma como os recursos hídricos vêm sendo administrados no Amazonas. Nesta reunião, o Fórum das Águas destacou especial preocupação com a possibilidade da construção do Porto das Lajes, projetado justamente em meio ao suntuoso Encontro das Águas, lugar de imensa beleza e riquíssima biodiversidade.

Estudos sobre a localidade indicam que a construção de tal obra produzirá impactos negativos no ecossistema em tela: impacto estético/paisagístico na área, desmatamento de florestas de várzeas e florestas de margens, poluição das águas com óleos e dejetos sólidos das embarcações, impacto na qualidade da água, impacto nas áreas de reprodução, pouso e descanso de espécies de aves locais e migratórias, rebatimento na reprodução de peixes e outros organismos aquáticos que desovam e nidificam no Lago do Aleixo, destruição de sítios arqueológicos, contaminação biológica com patógenos e espécies exóticas que serão trazidas pelas balsas, diminuição do recurso pesqueiro, diminuição da atividade turística, impacto ambiental na comunidade Colônia Antônio Aleixo e outros.

Vista aérea do local onde será construído o Porto das Lajes (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

Os prejuízos sociais e ambientais previstos na esteira da construção do Porto das Lajes indicam que o desenvolvimento sustentável tão propagado pelos órgãos governamentais constitui um discurso vazio que causa desequilíbrios sociais e a morte da natureza. A ruptura do equilíbrio natural provocada pelo almejado progresso visa produzir lucro para as grandes empresas, ignorando a complexidade do ecossistema e expressando uma completa indiferença em relação ao bem-estar e a qualidade de vida, principalmente das populações mais pobres.

Segundo o Fórum das Águas, este modelo predatório de desenvolvimento também impacta a vida dos mais de 150 igarapés que cortam a cidade de Manaus. Estes cursos de água têm sido abalados historicamente pela urbanização crescente, sob a justificativa do desenvolvimento econômico da capital amazonense. Tomados, antigamente, como espaços de lazer e fontes de abastecimento de água da cidade, a partir da década de 1970 os igarapés foram gradualmente transformados em esgotos a céu aberto, recebendo resíduos domésticos e industriais, além de terem suas margens assoreadas, suas nascentes soterradas, suas águas poluídas e sua biodiversidade assassinada.

 

Reunião do Fórum das Águas com Eduardo Taveira. Sandoval é o de camisa listrada. (Foto enviada pelo autor)

 

Contra tal desenvolvimento predatório, o Fórum das Águas exige a elaboração de um plano de saneamento básico integrado com a gestão da cidade e com tudo o que ela representa. Tal proposta se choca com a lógica da setorialização dos serviços públicos, tão típica do processo de mercantilização que tem avançado ferozmente sobre os bens sociais e naturais. Nesse sentido, a privatização/concessão do saneamento é uma prática a ser abolida, uma vez que 20 anos de gestão privada geraram somente frustração e indignação na população manauense.

Para o Fórum das Águas, a prevalência do desenvolvimento econômico em prejuízo dos valores ambientais é resultado de uma cultura antropocêntrica e economicista, que pode ser transformada pela educação. A alfabetização ecológica baseada em práticas e conhecimentos acumulados pelos povos indígenas torna-se imprescindível para se vislumbrar um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Resgatar o ensino de disciplinas como Geografia da Amazônia e História da Amazônia constitui uma estratégia frutífera neste horizonte.

 

Reunião do Fórum das Águas com Eduardo Taveira (Foto enviada pelo autor)

 

O Fórum das Águas entende que tais desafios só podem ser superados a partir da organização da sociedade civil. Tal organização, no entanto, não deve se limitar a ações pontuais e simbólicas, mas exige uma ação orgânica que inclui o debate político com os gestores da cidade e do Estado, que representam também interesses e atores divergentes. Nestas estâncias é possível delinear decisões de grandes repercussões, gerando esperança de transformação socioambiental, baseada no respeito e no cuidado com o meio ambiente.

 

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